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26 de nov. de 2025

O maior índice de uso do Chat GPT é emocional

inteligência artificial

Uma cena minimalista e futurista dominada por tons de azul claro e branco. Enormes arcos ou estruturas arquitetônicas curvas e brancas se elevam e se estendem sobre uma superfície de água calma e reflexiva. Um único indivíduo de pé, pequeno em escala, está na extremidade da água, olhando para a vasta paisagem. A composição evoca uma sensação de vastidão, solidão e arquitetura modernista ou utópica.
Uma cena minimalista e futurista dominada por tons de azul claro e branco. Enormes arcos ou estruturas arquitetônicas curvas e brancas se elevam e se estendem sobre uma superfície de água calma e reflexiva. Um único indivíduo de pé, pequeno em escala, está na extremidade da água, olhando para a vasta paisagem. A composição evoca uma sensação de vastidão, solidão e arquitetura modernista ou utópica.

Quando o Chat GPT explodiu em popularidade, muita gente acreditou que estávamos assistindo ao início de uma revolução produtiva sem precedentes. Era o fim da papelada, dos relatórios intermináveis, das horas gastas lapidando um texto. Mas, conforme os dados finalmente começaram a aparecer, uma história muito diferente - e muito mais humana - veio à tona.

O National Bureau of Economic Research se aprofundou na história, buscando entender "How people use Chat GPT” (como as pessoas usam o Chat GPT. Analisaram o comportamento de usuários entre 2022 e 2025 e revelaram o que ninguém esperava: a maior parte das interações com o ChatGPT não tem nada a ver com trabalho. O uso pessoal não só ultrapassou o profissional, como continua crescendo de forma acelerada. O que antes parecia uma supermáquina para produtividade virou, silenciosamente, uma ferramenta de vida.

As conversas “não relacionadas ao trabalho” já passaram de 70%. E não se trata de um número estático - é uma tendência clara, em expansão contínua. No mundo real, o GPT virou consultor de viagem, conselheiro improvisado, professor de curiosidades, solucionador de dilemas cotidianos. Tornou-se um recurso íntimo, disponível, moldável. Um companheiro on-demand.

E quando olhamos para o que as pessoas realmente fazem com ele, o cenário fica ainda mais revelador. Quase 70% de todas as conversas se concentram em apenas três grandes desejos universais:

Orientação prática – “me ajude a organizar a minha vida”, “crie um plano para mim”, “por onde começo?”

Busca por informação – um Google emocional, capaz de explicar com paciência.

Escrita – não pela complexidade, mas pela necessidade de transformar pensamento em algo estruturado e útil.

Em outras palavras: as pessoas usam o GPT para pensar, sentir e se expressar.

A maior fatia - quase metade - está em perguntar algo ao GPT (49%). As pessoas enxergam o GPT menos como executor e mais como consultor. Já a categoria “expressar” (11%), que envolve reflexões pessoais e vulnerabilidades, cresce em silêncio, revelando um uso que passa longe do imaginado no início.

A nova era da IA generativa: de assistente a conselheira 

E então veio o estudo conduzido por Marc Zao-Sanders para a Harvard Business Review (HBR), que jogou luz de vez sobre esse fenômeno. Ao vasculhar milhares de relatos espontâneos em fóruns, ele encontrou um padrão impossível de ignorar: a IA deixou de ser uma supercalculadora criativa para se tornar algo muito mais profundo — um suporte emocional.

É um deslocamento brutal. Saímos das “ideias para um e-mail” e caímos no “me ajuda a entender quem eu sou”.

Essa transição também foi destacada pelo CEO da OpenAI, Sam Altman, em um evento recente. Altman identificou uma diferença geracional marcante no uso do ChatGPT: a Geração Z e jovens adultos estão indo além das tarefas pontuais, transformando o ChatGPT em um verdadeiro “conselheiro de vida”. Muitos universitários e pessoas na casa dos 20 e 30 anos já integram a ferramenta de forma profunda ao cotidiano, recorrendo a ela até mesmo nas grandes decisões pessoais — ao ponto de não tomarem importantes decisões de vida sem antes “perguntar ao ChatGPT o que devem fazer”.

O ponto de virada é claro: a IA ficou pessoal. Profundamente pessoal.

O grande shift

A pesquisa da HBR, baseada em uma análise minuciosa de milhares de posts em fóruns online como Reddit e Quora, mapeou os 100 principais casos de uso da Gen AI em 2025. O gráfico resultante é a prova visual dessa transformação.

Infográfico intitulado "Top 10 casos de uso do Gem AI". O gráfico lista 10 usos do Gem AI na coluna da esquerda e 10 resultados ou benefícios na coluna da direita, conectados por linhas pontilhadas. No topo, há caixas coloridas que categorizam os casos de uso, como "Apoio pessoal e profissional", "Criação e edição de conteúdo", "Aprendizagem e educação", "Assistência técnica e resolução de problemas", "Criatividade e recreação" e "Pesquisa, análise e formato de diversão". A maioria dos itens de uso se conecta a múltiplos benefícios.
Infográfico intitulado "Top 10 casos de uso do Gem AI". O gráfico lista 10 usos do Gem AI na coluna da esquerda e 10 resultados ou benefícios na coluna da direita, conectados por linhas pontilhadas. No topo, há caixas coloridas que categorizam os casos de uso, como "Apoio pessoal e profissional", "Criação e edição de conteúdo", "Aprendizagem e educação", "Assistência técnica e resolução de problemas", "Criatividade e recreação" e "Pesquisa, análise e formato de diversão". A maioria dos itens de uso se conecta a múltiplos benefícios.

Enquanto em 2024 o topo da lista era dominado por tarefas como "gerar ideias" (1º), "busca específicas" (3º) e "edição de texto" (4º), o panorama de 2025 é drasticamente diferente.

A liderança do ranking pertence agora a terapia/companheirismo, que subiu da 2ª posição em 2024 para o topo em 2025, refletindo um movimento em direção a aplicações que atendem à necessidade humana fundamental de conexão e suporte emocional. 

A conclusão de Zao-Sanders é visionária: o valor da IA Generativa em 2025 não reside apenas em automatizar tarefas, mas em nos capacitar para viver melhor, aprender mais profundamente e buscar um propósito.

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O rigor da especialização: Por que a profundidade vence a generalização na IA

A IA tem sido tornada menos sobre tarefas e mais sobre a jornada humana.

E isso traz uma consequência inevitável - mas raramente discutida: uma IA generalista, treinada para ser tudo ao mesmo tempo, pode até ajudar na rotina, mas não entrega o rigor que documentos profissionais, análises complexas e textos sensíveis exigem.

Quando o GPT vira “diário emocional” para milhões de pessoas, ele assume o papel de uma ferramenta de uso geral. E, justamente por isso, perde profundidade quando se trata de tarefas que exigem especialização verdadeira — trabalho técnico, análise crítica, precisão, consistência textual, domínio metodológico.

Saiba mais: O ChatGPT foi mesmo proibido de dar conselhos médicos e jurídicos? A verdade por trás dos novos termos de uso

É aqui que entra o valor de uma IA realmente especialista.

Enquanto o GPT tenta ser a enciclopédia, o psicólogo, o assistente e o amigo, uma IA como a Inspira foi criada para fazer uma única coisa — mas fazê-la com maestria: pensar e escrever com profundidade, rigor, clareza e precisão profissional. Ela não compete com o GPT. Ela cobre o ponto cego dele.

Se o GPT é o generalista que acompanha o seu dia, a Inspira é a especialista que você chama quando o assunto é jurídico: análises, documentos estratégicos, textos complexos, decisões importantes.

E talvez essa seja a grande virada que os dados revelam — não sobre a IA em si, mas sobre nós.

Usamos tecnologia para viver. E precisamos de especialistas para trabalhar.


Leia mais: O risco dos erros de IAs genéricas na advocacia

Uma imagem em tons escuros de uma flor azul, com pétalas delicadas e um miolo em tons de roxo, em um fundo preto.

Respire fundo.
Agora, Inspira.

2025 © All rights reserved.

Inspira Tecnologia da Informação LTDA - CNPJ: 41.308.086/0001-00

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